segunda-feira, 22 de junho de 2015

Um novo começo...

Belém, 22 de junho de 2015. Parecia mais uma segunda-feira normal na turbulenta capital paraense... O sol irradiante e imponente no céu anil indicava que a manhã havia chegado. Mas havia um quê de diferente no ar...
"Um marinheiro sem mar é como um sonhador no chão"...
Urubus fora de seu local habitual de sentinela já indicavam que aquele não era um dia comum. Era um fim. Estavam ali, afinal, à espera da carne apodrecida pelo tempo que já havia sido; relógio indicava 10:30h e o clima tropical úmido já mostrava suas garras trazendo suor mesmo àquele desempregado.
"Todo fim é um novo começo"...
12:00h. Meio-dia. Metade de um dia. Um dia, uma vida. Vivemos em pequenas doses... Às vezes, esquecemos de tomar o "comprimido do dia" e apenas sobrevivemos (isso quando não "morremos"... O que leva à necessidade de um processo árduo de renascimento).
(...)
"Um novo começo...". Sempre com as reticências, para deixar claro que há algo por vir. "Mas o quê?", questionaria a maioria. Bom, se o futuro fosse cartas marcadas, do que valeria a vida, afinal? A graça, pois, está no indefinido. No amanhã. Nos caminhos de onde (re)começamos. Na folha em branco no final de um capítulo. Nas reticências...

Pedro Branco
Bolsista do GEPEM/UFPA

Um comentário:

  1. Gepem, 21 anos de histórias é estórias sem fim.
    Pois o fim nunca chega à quem crava seu nome no tempo!

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